domingo, 6 de março de 2016

Introdução à Astrologia para iniciantes

 O QUE É A ASTROLOGIA?

 A Astrologia está muito longe de ser aquela generalização comum que vemos em algumas revistas, no facebook, em sites de fofoca, jornais e outros meios de comunicação. Mas então o que é a Astrologia? A Astrologia é um conhecimento estruturado que foi desenvolvido ao longo de milênios e que relaciona ciclos celestes com eventos terrestres. Apesar de se basear em observações reais de posições astronômicas de planetas e estrelas é sobretudo uma linguagem interpretativa de cariz metafísico. Astro-logos significa o “estudo dos Astros”. Na atualidade, a Astrologia é como uma ciência suprema de integração, no sentido em que reúne diversas disciplinas, em particular: a Astronomia; a Filosofia; a História; a Matemática; a Mitologia; a Sociologia; a Psicologia e também a Física Quântica. Não deve ser definida como ciência exata uma vez que é uma ciência humana de grande riqueza simbólica. Hoje em dia, a sua principal função é a de promover a expansão da consciência humana, através de um sentido de ordem filosófica que interpreta o significado da vida, num quadro integrado e holístico.

POR QUE SABER DE ASTROLOGIA?

 Mas, perguntará você, num sentido prático quais os benefícios mais especiais em estudar Astrologia? São inúmeras as vantagens e os benefícios em se estudar Astrologia, de tal modo, que deveria fazer parte dos programas curriculares do ensino público:

A) Perspectiva global e integrada da vida (360º)

É uma ciência que consegue sintetizar numa imagem todas as múltiplas áreas de vida de um indivíduo e a sua relação numa visão de 360º, numa perspectiva evolucionista e integrada. Através do estudo de um mapa astrológico de um ser humano é possível conhecer: dinâmicas psicológicas e familiares desde a gestação, nascimento e infância; padrões afetivos e relacionais; perfis vocacionais e de realização; metabolismo energético e fisiológico; ciclos de transformação e desenvolvimento, entre muitos outros fatores.

B)  Auto-consciência

É uma disciplina inestimável no sentido do auto-conhecimento, podendo esclarecer profundamente cada indivíduo nas suas questões mais existenciais, libertando-o de um conjunto de padrões inconscientes e ineficazes de ação e propondo alternativas de realização.

C) Consciência Relacional


Por outro lado, permite ampliar de modo extraordinário a consciência que temos das outras pessoas à nossa volta, da sua essência e motivação de vida, o que inevitavelmente traz uma melhoria muito significativa da qualidade dos nossos relacionamentos: profissionais, pessoais, familiares e, sobretudo, afetivos.

D) Consciência Social e Colectiva


Uma vez que proporciona uma visão Macro da vida, permite ainda conhecer os grandes ciclos sociais e colectivos que balizam a civilização, dando significado para os diversos ciclos de mudança que a sociedade atravessa. Questões políticas, sociológicas ou econômicas poderão ser melhor entendidas ou optimizadas com o estudo dos grandes ciclos planetários.

E) Gestão e Calendarização Profissional


Numa perspectiva utilitária, pode tornar-se também um auxiliar precioso na gestão do calendário profissional, uma vez que permite identificar períodos naturalmente mais férteis para determinadas ações.  Ainda hoje, a sabedoria popular reconhece quais as melhores lunações e alturas do ano para plantar certo tipo de culturas no solo.

F) Realização Pessoal
Em suma, em particular com o apoio de um profissional da área, a Astrologia pode tornar-se uma ferramenta fundamental na orientação e compreensão das mudanças de vida em direção a uma maior realização e felicidade de cada indivíduo.

EXISTEM PROVAS “CIENTÍFICAS”
Mas se a Astrologia é tão útil quais as provas científicas da sua validade? É um dado consensual que as fases da Lua estão associadas diretamente a determinados ciclos da natureza, como o ciclo das marés, o ciclo menstrual das mulheres, ou o ciclo de ovulação de diversas espécies de animais. É também uma evidência de senso comum que no Verão a disposição das pessoas é geralmente mais alegre e relaxada do que no Inverno, em que a tendência é para a retração e para uma certa tristeza. Embora desde sempre toda a calendarização social e agrícola esteja elaborada em função dos ciclos do Sol e da Lua, ainda não existem trabalhos estatísticos suficientemente elaborados para validar “cientificamente” todos os inúmeros princípios interpretativos descritos na Astrologia. A investigação mais conhecida neste domínio coube ao francês Michel Gauquelin, nos anos 70, que provou estatisticamente a correlação significativa entre a posição dos planetas na altura do nascimento de milhares de celebridades e as suas profissões. Porém, este foi dos poucos trabalhos que respeitou as regras da Astrologia na elaboração da metodologia de pesquisa e teste. Muitos trabalhos foram já realizados para validar (ou invalidar) o argumento simplista: “signo solar = personalidade”, algo que a Astrologia séria não assume, nem considera válido. Existem muitos outros factores astrológicos para além do chamado “signo” solar (como o Ascendente, Lua, etc), a considerar para se definir “astrologicamente” um perfil de personalidade.
Para além do dia e mês de nascimento, os fatores astrológicos individuais estão dependentes também da hora exata de nascimento, um dado nem sempre fácil de encontrar, o que dificulta a investigação e prova cabal dos argumentos astrológicos no seu conjunto. Para que sejam realizados testes estatísticos suficientemente irrefutáveis aos olhos da comunidade científica, teremos que esperar alguns anos para que metodólogos que dominem igualmente Estatística, Psicologia e Astrologia se disponham a esta missão. Importa lembrar também que mesmo os argumentos mais consistentes jamais serão “ouvidos” por cientistas que têm já uma aversão absolutamente emocional ao tema, pelo preconceito que criaram através das divulgações simplistas do mesmo na comunicação social. A Física atual tem, contudo, chegado a conclusões sobre o funcionamento do Universo que validam os princípios gerais da Astrologia: a Teoria do Todo, a noção de que existe uma grande realidade interdependente, em que o geral e particular são espelhos mútuos. Nesse respeito, o princípio fundamental da Astrologia é o da correlação entre o Microcosmos – o ser humano – e o Macrocosmos envolvente – o sistema solar. O que implica que o estudo da Astrologia é o estudo do ser humano com o Universo que o envolve e que reflete precisamente a sua própria grandiosidade e divindade, enquanto ser imenso e poderoso.

O QUE É O MAPA ASTROLÓGICO

Em que consiste, então, o Mapa Astrológico? A carta astrológica é um diagrama representativo das posições relativas dos astros no céu num determinado momento, e na perspectiva de um dado local. A visão da posição do Sol e dos planetas nos pontos cardeais muda a cada minuto que passa, e conforme a posição geográfica em que estamos localizados. Por isso se diz que a cidade de nascimento e a hora de nascimento são fatores que influenciam a carta astrológica.
Efetivamente, dois indivíduos que tenham nascido no mesmo instante mas em países e continentes diferentes terão um mapa astrológico com posições diferentes dos astros. Por exemplo, um dos indivíduos poderá ter nascido de dia e o Sol estará posicionado acima da linha do horizonte enquanto o outro poderá ter nascido de noite e, então, o Sol estará abaixo do horizonte. E o mesmo acontece com pessoas que nasceram no exatamente no mesmo dia, mas em horas diferentes. A perspectiva da posição dos planetas muda. Mais precisamente, a carta astrológica é um bilhete de identidade cósmico que contém informação codificada e sintetizada sobre todo o nosso ser e, em particular, sobre os nossos maiores desafios e potencialidades. No mapa está representado todo o nosso potencial enquanto seres de Luz, enquanto Deuses, uma vez que os astros representam precisamente partes de nós num Universo inteiro, completo e auto-sustentável ou seja, num Todo. Por exemplo, o planeta Vênus no mapa simboliza o nosso potencial enquanto seres amados, sedutores, afetuosos, bonitos e românticos. Significa o que apreciamos no Amor, como amamos e como queremos ser amados pelos outros seres humanos, em geral.

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