Prognose Astrológica - Dialogando sobre a Nova Era

A interpretação de uma análise prognóstica de uma astróloga, com base na transição de signos da lua pelo qual iremos passar dizia o seguinte:

"Lua em gêmeos para mudar para lua em câncer a noite. Teremos fortes acontecimentos envolvendo o ex-presidente Lula na sexta-feira, porque ele tem a lua em câncer. Existe uma liminar suspendendo a posse dele, que parece que pode ser derrubada por fragilidade na defesa. Está quentíssima a política no Brasil, só esperemos que não haja uma revolução comunista ou um golpe de estado da direita ou da esquerda."

— Está faltando sabedoria, discernimento e mais comprometimento com o espiritual.Direita e esquerda? Revolução comunista? Espero que de fato não acredite na Era de Aquário, pois pra você ela seria o fim, já que a era de aquário promete equidade no mundo, vulgo comunismo.

—  Na verdade sou contra a corrupção dos dois lados, tanto da direita quanto da esquerda. Eu só apresento os fatos como estão se sucedendo na astrologia, no mapa do ex-presidente Lula. acredite quem quiser. Estamos em kali yuga e por mais que acha progresso material, estamos afundando e nos degradando como seres humanos. O Dharma está seriamente comprometido.

— Este mesmo conhecimento que você possui sobre se orientar através dos astros, eu também possuo, é exatamente por isso que eu a acompanhava, senão não faria sentido, não acha? Acontece que também sei que nenhum prognóstico está livre de ter a influência dos pensamentos do astrólogo já que este é uma previsão não exata, mas sim que aponta o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo com base nas posições astrais, ou seja: nossas impressões humanas interferem sim na nossa interpretação prognóstica, principalmente quando sobre assuntos que mexem com nossa fraqueza humana e terrena.

Esquerda ou direita, o bem e o mal, amor ou o ódio, são apenas palavras que usamos para tentar descrever as coisas de acordo com nossa percepção e interpretação humana, que infelizmente é sim limitada em relação a esse tipo de percepção atemporal exatamente por não ser uma habilidade permitida por nossos corpos, nossas mentes humanas, que nos afastam da essência do espírito. Sendo assim, logo nossas interpretações estão sujeitas à interferências de nossas limitações humanas e terrenas. Para quem crê na Nova Era, a única certeza que realmente temos é de que há uma promessa de paz e equidade sobre quem estiver na terra após esse declínio apocalíptico pelo qual a humanidade irá passar, essa é a promessa, esse é o destino.

Agora sobre o caminho que iremos fazer para chegar lá: este é escolhido por cada um de nós. Juntos, com o inconsciente coletivo (que é sim um modo de comunicação "espiritual" já que estabelece comunicação entre nós de forma indireta direcionada pela intenção de cada um, a fé, o desejo de cada um que está vibrando em comum) nós estamos decidindo o caminho que iremos fazer para alcançar o estado que nos foi prometido com a nova era, e sei que infelizmente não é positivo para nós.  Como quem trabalha com este tipo de previsão, bem sabemos que iremos cair nas mãos do algoz por um bom tempo e que coisas difíceis se aproximam. O que muda em cada um de nós é que, cada um segundo a sua percepção humana, decide quem na história tem mais a ver com o algoz.
Interpretação.

Toda ação causa uma reação. Nós temos um destino, mas quem faz as escolhas de como chegaremos lá, somos nós, e a humanidade está escolhendo um caminho ruim, bem sabemos que os céus não tem dito coisas muito boas sobre nosso futuro. Como eu já disse: sabemos que haverá um algoz antes de alcançarmos o que nos promete a Nova Era, só não sabemos ainda de que lado ele surge, mas talvez nem precisemos saber porque a resposta está dentro de nós.
Eu tenho uma fé, eu acredito no equilíbrio universal, eu acredito num fim para todo esse sofrimento, eu acredito que estamos evoluindo rumo ao sagrado, ao divino, ao amor pleno, e que acima de tudo, acredito que o que quer que aconteça, não vai conseguir deter a força universal que nos rege e muito menos impedir que aconteça o que tem que acontecer.